A Polícia Rodoviária Federal intensificou a fiscalização contra alterações do sistema de suspensão de caminhões.
Por motivos que passam pela estética, motoristas incluem molas adicionais e calços nos feixes de mola para elevar a traseira dos veículos. A PRF afirma que a medida oferece riscos à segurança dos caminhões.
A infração é prevista no artigo 230, inciso VII, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), e é classificada como alteração de característica original do veículo. A multa aplicada é considerada grave, custando ao proprietário R$127,69 e cinco pontos na carteira de motorista.
Apesar de a prática ter se tornado comum entre os caminhoneiros, a PRF nega que o número de casos tenha aumentado. A autoridade policial afirma que o enquadramento de veículos irregulares é que está mais simples, uma vez que a legislação definiu melhor os padrões para a realização de mudanças permitidas.
Segundo a PRF, em caso de autuação, a retenção do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV) fica a critério do agente fiscalizador. O caminhão é liberado para que seja feita a regularização e é cobrada do proprietário a reapresentação do veículo em condições originais.
Quanto aos riscos, a polícia faz alerta e diz que, se feita fora dos padrões aceitáveis e sem inspeção por instituições credenciadas pelo Inmetro, a modificação do conjunto de suspensão pode comprometer a segurança de caminhões e automóveis. A PRF garante que tais alterações são reversíveis, porém é necessário colocar molas originais nos veículos.