Governo anuncia medidas para por fim ao protesto dos caminhoneiros



O governo anunciou um pacote de medidas para tentar acabar com os protestos dos caminhoneiros.
Há uma semana as estradas estão paradas pelas reivindicações da categoria e os efeitos negativos desses bloqueios são grandes. Alimentos, grãos, combustível, tudo ficou parado nas estradas e as cidades estão desabastecidas.
 
O acordo entre o governo e sindicatos e associações dos caminhoneiros foi assinado no finzinho da noite desta quarta (26). As estradas começaram a ser liberadas, mas eles não garantem adesão total dos motoristas porque o movimento é independente.
 
A principal medida é a sanção integral, pela presidente Dilma Rousseff, da nova lei dos caminhoneiros. Um dos itens é sobre a redução do pedágio para o caminhão sem carga e a carência de 12 meses dos contratos de financiamento para compra veículos. A Petrobras também garantiu que não haverá reajuste no preço do diesel nos próximos seis meses.
 
Sobre os fretes, o governo anunciou uma mesa de negociação e espera que seja definida uma tabela com preço de referência. Para que as medidas entrem em vigor, o governo exige o fim imediato dos bloqueios nas rodovias.
 
Logo após o anúncio das propostas do governo, lideranças dos caminhoneiros reunidas em Brasília determinaram a liberação de todas as pistas bloqueadas. A informação foi chegando aos poucos nos estados, mas foi um sinal de que a categoria aceitou as medidas do governo.
 
Mesmo assim, as 11 lideranças que assinaram a ata deixaram claro que a desobstrução das rodovias depende dos caminhoneiros. Eles alegaram que o movimento é autônomo e cabe aos Sindicatos apenas repassar o acordo.